Novo método
desenvolvido na Universidade de Illnois, nos Estados Unidos, usa células-tronco
do sangue do cordão umbilical de pessoas saudáveis para reeducar as células T de
pacientes com diabetes tipo 1 e, conseqüentemente, reiniciar a função
pancreática reduzindo a necessidade de insulina.
A diabetes tipo
1 é causada pelo próprio sistema imunológico do corpo, que ataca as células beta
das ilhotas pancreáticas. O controle da doença requer injeções diárias de
insulina para regular os níveis sanguíneos de glicose do paciente.
A terapia com o
Educador de Células-Tronco lentamente passa linfócitos separados do sangue do
paciente por células-tronco imobilizadas do cordão umbilical (CBCS) de doadores
saudáveis. Depois de duas a três horas no dispositivo os linfócitos reeducados
voltam ao paciente. O progresso dos pacientes foi verificado em 4, 12, 24 e 40
semanas após a terapia.
O peptídeo C é
um fragmento de proteína produzida como um subproduto da fabricação insulina e
pode ser usada para determinar quão bem as células beta estão funcionando. Por
12 semanas após o tratamento todos os pacientes que receberam a terapia
melhoraram os níveis de peptídeo C. E continuaram a melhorar em 24 semanas e
foram mantidos até o fim do estudo. Isso significou que a dose diária de
insulina necessária para manter seus níveis de glicose no sangue poderia ser
reduzida. Em assonância com esses resultados a hemoglobina glicosada (HbA1C),
indicador de controle de glicose em longo prazo também caiu para pessoas
recebendo o tratamento, mas não o grupo controle.
O Dr. Yong Zhao,
da University of Illinois em Chicago que liderou a pesquisa multi centro,
explicou: " Nós também vimos uma melhora do controle auto-imune nesses
pacientes. A terapia com o Educador de Células-Tronco aumentou a porcentagem de
linfócitos T regulatórios no sangue das pessoas do grupo de tratamento. Outros
marcadores da função imune, como a TGF-beta 1 também melhoraram. Nossos
resultados sugerem que é essa melhora no controle auto-imune mediadi pelo
regulador auto-imune AIRE na CBSC, que permite que as células beta das ilhotas
pancreáticas se recuperem.
Artigo em: ISaude.net
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