Pâncreas artificial
Uma das maiores notícias do ano a nível da investigação foi o avanço
registado no desenvolvimento do pâncreas artificial. Este está a ser
desenvolvido no sentido de conseguir fechar o circuito nos casos das
pessoas que utilizam um monitor contínuo de glucose (um CGM) em conjunto
com uma bomba de insulina. A intenção é que este dispositivo consiga
ajudar estes dois dispositivos a comunicarem um com o outro e ajustarem
automaticamente a insulina. Actualmente, a pessoa é alertada quando tem
flutuações de açúcar no sangue mas tem de ajustar os seus níveis de insulina
manualmente. Embora não seja uma cura para a diabetes tipo 1, a
importância deste dispositivo no controlo da glucose no sangue ajudaria a
reduzir o risco de complicações a longo-prazo, bem como o risco de
hipoglicemias.
Investigação em saúde ocular
Os olhos são um dos órgãos mais vulneráveis numa pessoa com diabetes,
pelo que este é um campo activo de investigação, especialmente a nível
da complicação conhecida por retinopatia diabética. A Diabetes UK tem
financiado uma série de projectos de investigação, incluindo um estudo
sobre os efeitos da cirurgia das cataratas em pessoas com diabetes, e
dois projectos de investigação sobre dois tipos diferentes de proteínas
que podem ser a chave para a descoberta de novos tratamentos da
retinopatia.
Vacinas para a diabetes tipo 1
Os investigadores em todo o mundo estão cada vez mais perto de
descobrir uma vacina contra a diabetes tipo 1. Uma vacina de
nanopartículas foi testada com sucesso em ratos por investigadores na
Universidade de Calgary, no Canadá. Espera-se que esta vacina se revele
igualmente útil para o desenvolvimento de tratamentos de outras doenças
auto-imunes, incluindo a EM e o lúpus. Entretanto, os investigadores da
Universidade King’s College London e Bristol estão a conduzir ensaios
humanos contínuos para desenvolver e melhorar uma vacina da diabetes
tipo 1 que utilize proinsulina para impedir que os glóbulos brancos
ataquem as células produtoras de insulina do organismo.
Testes através de amostras de lágrima
Os testes de glicose podem brevemente passar a ser indolores.
Um novo sensor desenvolvido para pessoas com diabetes tipo 2 utiliza
uma amostra de lágrima para medir os níveis de glucose no sangue. Uma
vez que substitui a picada no dedo, pode encorajar as pessoas a fazer os
testes com mais frequência durante o dia, ajudando-as dessa forma a
terem um controlo melhor da diabetes.
Com as descobertas inovadoras que se estão a fazer todos os dias,
quem sabe se no próximo ano alguma delas poderá mudar a sua vida?
Fonte: ONETOUCH
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