16 de março de 2012

Novas tecnologias vão facilitar o convívio com a diabetes


Para quem tem diabetes, fazer os testes de glicose é uma atividade diária e constante. O método mais usado atualmente são os monitores que fazem um pequeno corte na ponta dos dedos e analisam uma pequena quantidade de sangue. Apesar deste ser o teste mais prático disponível no mercado ele não é o ideal, exigindo que o paciente pare o que está fazendo e faça de seis a oito pequenos cortes doloridos por dia. Isso sem mencionar o perigo durante as horas de sono que passam sem serem monitoradas.

Mas esse incômodo está com os dias contados. Cientistas estudam tecnologias que podem substituir os medidores de glicose sem dor e sem sangue de forma praticamente imperceptível. Confira três delas:

Lentes de contacto

Editora Globo
As lentes desenvolvidas pela Microsoft e pela Universidade de Washington // Crédito: Divulgação Microsoft

O laboratório Microsoft Research Connections, em parceria com pesquisadores da Universidade de Washington, está estudando lentes de contato que poderiam monitorar a glicose através de fluidos lacrimais. Basta usar as lentes durante o dia e, como elas são equipadas com sensores especiais, se elas detectam alguma alteração preocupante, essa informação é enviada para um computador ou um smartphone via wireless.

Tatuagens fluorescentes

A ideia dos pesquisadores da Universidade de College Station, no Texas, é relativamente simples: tatuar diabéticos com uma tinta especial, capaz de mudar de cor indicando alterações no nível de açúcar em seu organismo. Essa nova substância consiste em vários grãos de tinta, inseridos sob a pele. Basta expô-los a um monitor de LED (que, no protótipo, foi inserido em um relógio de pulso) para que eles brilhem. O monitor interpreta a cor da tatuagem e mostra o que ela significa em termos de glicose. Uma técnica que usa o mesmo princípio está sendo desenvolvida, também, pela Universidade de Cambridge e, no ano passado, cientistas da Universidade de Northwestern até adaptaram um sensor capaz de “ler” essas tatuagens para um iPhone.

Luz infravermelha

O grupo americano Sensys Medical está pesquisando outro método que usa o poder da luz. Através de um aparelho do tamanho de um laptop capaz de emitir raios infravermelhos, a pele do paciente é analisada. Parte da luz emitida é absorvida pela gordura do corpo e parte é refletida de volta para o aparelho, que usa essa informação para interpretar a quantidade de glicose no sangue do indivíduo. Simples assim.

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