30 de abril de 2012

Sensor de glicose

Sensor de glicose



A SMSI® (Sensors for Medicine and Science) esta desenvolvendo uma nova forma de monitoramento de glicose que irá melhorar o auxilio no tratamento do diabetes. 

Hoje, para que o diabético possa visualizar os valores de glicemia utiliza os glicosimetros e necessitam perfurar as pontas dos dedos para conseguir uma pequena gota de sangue e coloca-las em uma tira reagente. 

Estas perfurações acabam causando uma pequena dor, às vezes rejeitadas principalmente pelas crianças.


O sensor de glicose seria inserido sob a pele em um procedimento ambulatorial simples. Este sensor foi projectado para medir a glicose em um tempo pré-determinado (pode ser em até poucos minutos) e envia a informação para “uma central”, parecida com um relógio de pulso, onde é possível monitorar os níveis de glicose. 

Com isso, o usuário do sensor de glicose teria uma ideia de como estão suas glicemias rapidamente e podendo agir com muito mais eficácia em situações de hipoglicemia e hiperglicemia, inclusive com um alarme que pode ser programado em cada uma destas situações.


Este produto já foi testado e aprovado porem aguarda aprovação dos órgãos oficiais americanos para a comercialização. 



28 de abril de 2012

Peluche inovador dá apoio a crianças com diabetes


Para as crianças com diabetes, a rotina das injecções de insulina repetidas várias vezes ao dia pode tornar-se penosa. Com o objectivo de a transformar numa tarefa menos difícil, um grupo de engenheiros norte-americanos criou um urso de peluche interactivo para ajudar os mais pequenos a lidar com a doença e para lhes mostrar que não são os únicos nessa situação, avança o Boas Notícias.
O ursinho, baptizado Jerry, foi criado por alunos da Northwestern University's McCormick School of Engineering, nos EUA. Tal como as crianças a quem se destina, sofre de diabetes e precisa de cuidados que deverão ser administrados pelo seu dono e que vão desde a monitorização dos níveis de glicose à própria administração de insulina.
Aaron Horowitz, um dos criadores do brinquedo, explicou, citado pelos meios de comunicação internacionais, que o objectivo é ajudar os pacientes jovens com diabetes tipo 1 durante a infância, uma fase especialmente sensível. "É assustador para uma criança. Num dia vão ao médico, no outro os pais têm de lhes dar injecções sete, oito vezes por dia", salientou Horowitz.


"Este é um brinquedo que passa pelas dificuldades pelas quais as crianças também estão a passar. Elas não podem ler brochuras médicas, aprendem com a prática", acrescentou, afirmando que toda a equipa acredita que Jerry pode ajudar os mais pequenos a ultrapassar os medos e ensiná-los a seguir todos os passos necessários para a manutenção da sua saúde.
Além de ter "pontos" assinalados para as injecções, onde as crianças podem simulá-las, o peluche tem também um sensor que detecta quando recebe insulina, dá sinais quando o nível de açúcar no sangue é baixo e é capaz de falar, avisando a criança de que não se sente bem.
Actualmente, Aaron Horowitz e Hannah Chung, outra das mentoras do brinquedo, encontram-se em Providence a trabalhar no aperfeiçoamento de Jerry, sendo que o peluche inovador deverá chegar aos mercados em 2013, embora o prazo possa variar.

À criação deste novo amigo para as crianças com diabetes prevê-se o desenvolvimento de outros brinquedos do género, destinados a jovens com problemas de saúde diversos, desde a asma à obesidade.


Artigo em: RCM PHARMA

1 de abril de 2012

NGM e Daiichi Sankyo anunciam colaboração


A Daiichi Sankyo e a NGM Biopharmaceuticals anunciaram esta quinta-feira, em comunicado de imprensa, que estabeleceram uma colaboração de licenciamento para descobrir e desenvolver novas terapêuticas que modulam a regeneração das células beta para o tratamento de diabetes.

A perda ou o declínio da função das células beta contribuem para a patogénese da diabetes, uma doença crónica que requer tratamento com insulina, em última análise, para a maioria dos doentes.

Uma terapêutica que prevê a regeneração das células beta poderá ser potencialmente modificadorada doença e representa um avanço significativo para os doentes que sofrem de diabetes tipo 1 ou tipo 2.

Como parte dessa colaboração, a NGM vai aplicar a sua tecnologia de descoberta integrada e a sua plataforma de triagem in vivo para identificar e validar fisiologicamente alvos metabólicos relevantes que modulam o crescimento e função das células beta. A Daiichi Sankyo e a NGM vão, em conjunto, realizar pesquisas sobre alvos seleccionados com o objectivo de identificar e optimizar candidatos a fármacos para desenvolvimento. A Daiichi Sankyo vai assumir a responsabilidade pelos estudos pré-clínicos, o desenvolvimento clínico, produção e comercialização em escala mundial.

Sob os termos do acordo, a NGM vai receber um pagamento inicial e financiamento para a investigação durante a duração da colaboração. Além disso, a NGM é elegível para receber pagamentos mediante a realização de pesquisa, desenvolvimento, marcos regulamentares e comerciais, bem como royalties sobre as vendas de produtos resultantes da colaboração. A Daiichi Sankyo terá a licença mundial exclusiva para desenvolver e comercializar compostos resultantes da colaboração.

"Estamos muito satisfeitos por entrar nesta parceria com a Daiichi Sankyo, uma empresa que compartilha o nosso compromisso de desenvolver produtos farmacêuticos inovadores para o tratamento de doenças metabólicas e com quem os membros da nossa equipa de gestão têm tido uma relação produtiva no passado", disse Jin -Long Chen, director científico, presidente e fundador da NGM. "A NGM estabeleceu uma plataforma de pesquisa translacional robusta baseada na biologia humana que é capaz de descobrir alvos para novos fármacos, e estamos ansiosos pela aplicação da nossa tecnologia na área emergente de beta-regeneração das células", acrescentou.

"Estamos extremamente confiantes de que esta colaboração irá expandir as nossas actividades de pesquisa na área cardiovascular metabólica, que é uma área-alvo de alta prioridade para a nossa empresa", disse Kazunori Hirokawa, director global da unidade de I&D da Daiichi Sankyo. "Além disso, espero que esta colaboração resulte num produto farmacêutico inovador que atenda a uma necessidade médica não atendida na área cardiovascular metabólica. Como uma empresa farmacêutica global inovadora, identificar e satisfazer necessidades médicas não atendidas é uma parte importante da missão da Daiichi Sankyo", concluiu.

Stresse celular pode desencadear desenvolvimento do diabetes tipo 1


No diabetes tipo 1 (T1D), as células beta do pâncreas morrem de um ataque auto-imune equivocado, mas como e porque isso acontece permanece incerto. Agora, cientistas da Indiana University School of Medicine, nos Estados Unidos, descobriram que um tipo específico de estresse celular ocorre nas células beta pancreáticas antes do início do T1D, e que esta resposta ao estresse na célula beta pode, de fato, ajudar a disparar o ataque auto-imune. Estas descobertas lançam uma luz sobre a causa por trás de como as alterações na célula beta podem atuar nas primeiras fases do T1D, e acrescenta uma nova perspectiva para a compreensão de como o T1D evolui, e como prevenir e tratar a doença.
No estudo, publicado na edição do dia 22 de março da revista Diabetes, os pesquisadores, liderados por Sarah Tersey, professora assistente de pediatria, e Raghavendra Mirmira, professor de pediatria e medicina na Indiana University School of Medicine, mostram em um modelo do rato de T1D que as células beta se estressam no início do processo da doença, antes que o animal desenvolva o diabetes. Em resposta ao estresse, as células beta ativam uma via de morte celular que leva à perda de massa das células beta no animal.
Em todas as células, existe um compartimento vital conhecido como retículo endoplasmático (ER), no qual as proteínas secretadas, como a insulina, são produzidas e processadas antes de serem libertadas pela célula. As células beta pancreáticas são altamente especializadas para a produção e secreção de insulina e, portanto, o ER desempenha um papel crítico na sua função, tornando-as particularmente sensíveis ao estresse do ER. O estudo de Tersey e de seus colegas mostrou que uma alteração da resposta de estresse do ER da célula beta ocorre no início da doença, e que se o estresse do ER não for resolvido de forma adequada, ele pode levar a defeitos na secreção de insulina e, finalmente, à morte da célula beta.
“O estresse do ER na célula beta tem sido implicado no diabetes tipo 2, mas o seu papel no desencadeamento da disfunção da célula beta nos pacientes com diabetes tipo 1 ainda não está claro até agora, razão pela qual estes resultados são animadores. Embora o artigo não aborde diretamente o possível papel do estresse do ER no desenvolvimento do T1D humano, o que observamos nos ratos é consistente com as observações clínicas do diabetes tipo 1 nas pessoas nas quais os defeitos na secreção de insulina precedem a detecção do diabetes”, disse Mirmira.
“Precisamos olhar mais de perto as células beta e seu papel no diabetes tipo 1, pois elas podem estar participando de sua própria morte. Este estudo mostra que o estresse da célula beta está ocorrendo nas fases iniciais do processo da doença, aumentando a possibilidade intrigante de que o estresse das células beta poderia ser parte do gatilho para o processo auto-imune que leva ao diabetes tipo 1. Isto é empolgante porque não só nos ensina algo sobre os primeiros eventos da progressão do T1D, mas sugere que as drogas ou estratégias terapêuticas que aliviam o estresse do ER podem ser usadas para retardar o progresso da doença, seja impedindo a dependência de insulina, preservando a função das células beta ou melhorando o controle da glicose e reduzindo o risco de complicações”, disse Andrew Rakeman, que é pesquisador na área de regeneração.
Fonte: iSaúde
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