25 de janeiro de 2012

Biochip é capaz de medir níveis de glicose no sangue através da saliva


Pesquisadores da Brown University, nos Estados Unidos, trabalham no desenvolvimento de um sensor capaz de verificar os níveis de açúcar no sangue através da saliva.

A técnica tira vantagem de uma convergência da nanotecnologia com a plasmônica de superfície, que explora a interação de elétrons e fótons (luz). Os engenheiros gravaram milhares de interferômetros plasmônicos em um biochip do tamanho de uma unha e mediram a concentração de moléculas de glicose na água sobre o chip. Os resultados mostraram que o biochip especialmente concebido conseguia detectar níveis de glicose semelhantes aos níveis encontrados na saliva humana. A glicose na saliva humana é tipicamente cerca de cem vezes menos concentrada do que no sangue.

"Esta é uma prova de conceito de que os interferômetros plasmônicos podem ser usados para detectar moléculas em concentrações baixas, usando uma impressão digital que é dez vezes menor do que um cabelo humano", disse o professor assistente de engenharia Domenico Pacifici, o principal autor do artigo publicado na Nano Letters, uma revista da American Chemical Society.

A técnica pode ser usada para detectar outros produtos químicos ou substâncias, desde o antraz até os compostos biológicos "e para detectá-los todos de uma vez, em paralelo, usando o mesmo chip", disse Pacifici.

O biochip

Para criar o sensor, os pesquisadores esculpiram uma fenda de cerca de cem nanômetros de largura e gravaram duas ranhuras de 200 nanômetros de largura de cada lado da fenda. A fenda captura os fótons que chegam até ela e os confina. Os sulcos, entretanto, dispersam os fótons que vêm em sua direção e que interagem com os elétrons livres amarrando-se ao redor da superfície metálica do sensor. Estas interações elétron-fóton livres criam um plasmon polariton de superfície, uma onda especial, com um comprimento de onda que é mais estreito do que um fóton no espaço livre. Estas ondas de plasmons de superfície se movem ao longo da superfície do sensor até encontrar os fótons na fenda, assim como duas ondas do mar vindo de diferentes direções e colidindo umas com as outras. Esta "interferência" entre as duas ondas determina a máxima e a mínima na intensidade da luz transmitida por meio da fenda. A presença de uma substância analisada (a substância química que está sendo medida) na superfície do sensor gera uma mudança na diferença de fase relativa entre as duas ondas de plasmons de superfície, o que por sua vez provoca uma mudança na intensidade da luz, medida pelos pesquisadores em tempo real.

"A fenda está agindo como um mixer para as três vigas - a luz incidente e as ondas de plasmons da superfície", disse Pacifici.

Os engenheiros descobriram que poderiam variar o deslocamento de fase de um interferômetro, ao alterar a distância entre os sulcos e a fenda, o que significa que eles poderia afinar a interferência gerada pelas ondas. Os pesquisadores poderiam sintonizar milhares de interferômetros para estabelecer linhas de base, o que poderia então ser usado para medir com precisão as concentrações de glicose na água tão baixas quanto 0,36 miligramas por decilitro.

"Poderia ser possível utilizar estes biochips para realizar a triagem de múltiplos biomarcadores para pacientes individuais, de uma só vez e em paralelo, com uma sensibilidade sem precedentes", disse Pacifici.
O próximo plano dos engenheiros é construir sensores adaptados para glicose e para outras substâncias para testar ainda mais os dispositivos. "A abordagem proposta permitirá a detecção de transferência muito elevada de analitos ambiental e biologicamente relevantes em um design extremamente compacto. Podemos fazê-lo com uma sensibilidade que compete com as tecnologias modernas", disse Pacifici.

Fonte: ISaúde.net

Em pesquisa...


A saliva há muito que é vista como um potencial candidato no qual a glicose é medida como um indicador de quanto está presente no sangue, mas a detecção confiável de pequenas quantidades de glicose na saliva tem sido difícil. Investigadores da Brown University relataram na revista Nano Letters que desenvolveram um sensor baseado na superfície plasmódica que é capaz de detectar os níveis de glicose em água semelhantes aos encontrados na saliva, avança o site medGadget.

Um santo graal da pesquisa de tecnologia médica tem sido a possibilidade de medir a glicemia no sangue dos doentes indiretamente, evitando as picadas com as universalmente odiadas agulhas. Não só esta descoberta vai fazer milhões de diabéticos saltarem de alegria, como vai certamente aumentar o seu cumprimento da realização de testes, levando a uma melhor gestão da diabetes.

Fonte: Portal Diabetes

Marcadores preveem perda da função renal com dez anos de antecedência


Pesquisadores do Joslin Diabetes Center, nos Estados Unidos, identificaram dois novos marcadores que, quando elevados na corrente sanguínea, podem prever com precisão o risco de insuficiência renal nos pacientes com diabetes Tipo 1 e Tipo 2. As descobertas têm implicações imediatas sobre o diagnóstico e podem ser usadas para o desenvolvimento de novas terapias para prevenir ou adiar a progressão da doença renal no diabetes.

Em dois estudos publicados na Journal of the American Society of Nephrology, os pesquisadores relatam que altas concentrações do Receptor do Fator de Necrose Tumoral 1 e 2 (TNFR1 e TNFR2) preveem com precisão o risco de perda da função renal no diabetes tipo 1 e tipo 2 com dez anos de antecedência. Os testes clínicos atualmente disponíveis não conseguem identificar as pessoas em risco com este nível de precisão.

"Estes marcadores são excelentes preditores de declínio da função renal precoce e tardio nos pacientes com diabetes. Nossas descobertas podem melhorar os cuidados clínicos para os pacientes que estão em risco de danos nos rins", disse o autor sênior Andrzej Krolewski, chefe de seção de Genética e Epidemiologia no Joslin Diabetes Center.

As complicações renais, também conhecidas como nefropatia diabética, são uma das complicações mais fatais do diabetes. Ao longo de muitos anos, esse dano frequentemente leva à doença renal de fase final (ESRD), quando os rins não são mais capazes de trabalhar ao nível necessário para a vida cotidiana. Cerca de meio milhão de pessoas nos Estados Unidos têm ESRD, o que requer diálise ou transplante renal. Quase 44% destes casos devem-se ao diabetes. Atualmente, não existe um teste não-invasivo preciso para identificar os pacientes com alto risco de doença renal terminal.

Em um estudo, Krolewski e seus colegas seguiram 410 pacientes com diabetes tipo 2 por um período de oito a 12 anos e descobriram que aqueles em risco de ESRD tinham concentrações elevadas de TNFR1 e TNFR2 em seu sangue. Isso os levou a investigar se o TNFR1 e o TNFR2 que circulantes também são indicadores do declínio da função renal no início do diabetes tipo 1. Seu estudo posterior de 628 pacientes com diabetes tipo 1 descobriu de forma semelhante que aqueles com altos níveis de TNFR1 e TNFR2 estavam em maior risco de estágios iniciais de perda da função renal. Níveis elevados destes receptores de proteína levaram à doença renal nos pacientes diabéticos, independentemente da presença ou da ausência de outras características clínicas que são consideradas importantes fatores de risco para a nefropatia diabética.

"Os altos níveis destes marcadores multiplicam o risco de desenvolver complicações renais de três a cinco vezes", disse Monika A. Niewczas, autora principal de ambos os estudos. Por analogia, ela disse que os "altos níveis de TNFR1 e TNFR2 permitem a previsão da insuficiência renal com 10 anos de antecedência, semelhante à maneira como os níveis elevados de colesterol fornecem um alerta precoce do aumento do risco de complicações cardiovasculares.

"Atualmente, um dos problemas importantes no atendimento clínico dos pacientes com diabetes é a falta de uma ferramenta não-invasiva e acurada para a identificação precoce das pessoas em alto risco de perda da função renal", disse Krolewski. Um crescente corpo de evidências indica que enquanto o açúcar elevado no sangue contribui para a lesão renal no diabetes, determinados mecanismos inflamatórios também estão envolvidos.

No início dos estudos, os pesquisadores mediram diversas dezenas de marcadores inflamatórios em mais de mil indivíduos com diabetes, monitorado-os e coletando dados sobre se sua função renal diminuiu e, o mais importante, se eles desenvolveram insuficiência renal e necessitavam de diálise ou de transplante. Os pesquisadores descobriram que o efeito do TNFR1 e do TNFR2 sobre a função renal era diferente do de outros marcadores ou medidas clínicas, como a pressão arterial, albuminúria (um vazamento de grande quantidade de albumina na urina) e a hemoglobina glicada, que são atualmente avaliadas nos escritórios médicos. Os cientistas não sabem como ou porque os receptores TNF contribuem para a lesão dos rins diabéticos, mas os dados preliminares sugerem que o efeito do TNFR1 e do TNFR2 vá além do simples efeito de mediação TNFa.

"Um teste de diagnóstico para medir os TNFRs no sangue será desenvolvido em breve e estará disponível para os pacientes. Entretanto, nossos resultados sugerem que os mecanismos subjacentes à associação entre TNFRs e o alto risco de declínio da função renal podem ser um alvo para o desenvolvimento de novas drogas", disse Krolewski.





24 de janeiro de 2012

DGS emite orientações sobre administração de medicamentos nas escolas


A Direcção-geral da Saúde (DGS) emitiu orientações para as escolas sobre como devem proceder no caso de terem de administrar medicamentos aos alunos, uma vez que não existe legislação em Portugal sobre esta matéria.


A DGS refere que, caso o aluno tenha "necessidade imprescindível de tomar medicamentos" durante o período que está na escola, os pais ou encarregados de educação devem comunicar ao educador ou ao director de turma, através da caderneta do aluno ou de declaração assinada pelo encarregado de educação, a dosagem e o horário da toma dos fármacos, bem como qualquer outra informação que entendam pertinente.

Por outro lado, "o estabelecimento de educação e ensino deve solicitar o apoio da equipa de saúde escolar (do agrupamento de centros de saúde da sua área) sempre que existam dúvidas, ou haja necessidade de apoio por parte de um profissional de saúde".

No caso de ocorrerem situações agudas em contexto escolar, as escolas devem solicitar autorização aos pais ou encarregados de educação para darem o medicamento às crianças.

A DGS lembra que os medicamentos são substâncias usadas com finalidade terapêutica e que a sua administração pressupõe que exista um conhecimento das suas características, da dosagem, do horário da toma e de eventuais efeitos adversos, "factores importantes para a obtenção dos efeitos desejados".

Segundo a DGS, a autorização deverá ser registada em modelo próprio, de preferência, no início do ano lectivo, devendo constar nela, além do objectivo, contexto e tipo de medicamento a utilizar, o nome do aluno, os contactos do encarregado de educação, as reacções alérgicas e a assinatura do encarregado de educação.

No âmbito do Programa Nacional de Saúde Escolar, a DGS emitiu também orientações sobre a diabetes para os agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), unidades locais de saúde e hospitais.

Assim, os encarregados de educação deverão notificar a escola do diagnóstico de Diabetes tipo 1 do seu educando, enquanto o estabelecimento de ensino deverá solicitar a intervenção do interlocutor da saúde da sua área.

"O director executivo do agrupamento de centros de saúde ou presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde tem a responsabilidade de assegurar as condições à equipa de saúde escolar para que seja elaborado o plano de saúde individual da criança ou jovem com diabetes", refere a DGS.

O plano deve ter a participação dos encarregados de educação, professores ou educadores e profissionais de saúde dos cuidados de saúde.

Os responsáveis pelas consultas hospitalares a crianças e jovens com diabetes tipo 1 devem enviar informação clínica aos médicos de família, uma vez que a interligação entre os cuidados hospitalares e os cuidados de saúde primários é fundamental para garantir a elaboração do plano de saúde individual.

A Diabetes tipo 1 é a forma mais frequente (95% dos casos) nas crianças e nos adolescentes diagnosticados e é caracterizada pela absoluta dependência de insulina para sobreviver.

Em Portugal, em 2009, foram detectados 17 novos casos por 100.000 crianças dos zero aos 14 anos (268 crianças), correspondendo ao dobro do registado no ano 2000, o que está de acordo com a tendência internacional de aumento desta forma de diabetes, nomeadamente em idades cada vez mais precoces.

Fonte: Diário Digital

13 de janeiro de 2012

Células-tronco do cordão umbilical atenua diabetes tipo 1


Novo método desenvolvido na Universidade de Illnois, nos Estados Unidos, usa células-tronco do sangue do cordão umbilical de pessoas saudáveis para reeducar as células T de pacientes com diabetes tipo 1 e, conseqüentemente, reiniciar a função pancreática reduzindo a necessidade de insulina.

A diabetes tipo 1 é causada pelo próprio sistema imunológico do corpo, que ataca as células beta das ilhotas pancreáticas. O controle da doença requer injeções diárias de insulina para regular os níveis sanguíneos de glicose do paciente.

A terapia com o Educador de Células-Tronco lentamente passa linfócitos separados do sangue do paciente por células-tronco imobilizadas do cordão umbilical (CBCS) de doadores saudáveis. Depois de duas a três horas no dispositivo os linfócitos reeducados voltam ao paciente. O progresso dos pacientes foi verificado em 4, 12, 24 e 40 semanas após a terapia.

O peptídeo C é um fragmento de proteína produzida como um subproduto da fabricação insulina e pode ser usada para determinar quão bem as células beta estão funcionando. Por 12 semanas após o tratamento todos os pacientes que receberam a terapia melhoraram os níveis de peptídeo C. E continuaram a melhorar em 24 semanas e foram mantidos até o fim do estudo. Isso significou que a dose diária de insulina necessária para manter seus níveis de glicose no sangue poderia ser reduzida. Em assonância com esses resultados a hemoglobina glicosada (HbA1C), indicador de controle de glicose em longo prazo também caiu para pessoas recebendo o tratamento, mas não o grupo controle.

O Dr. Yong Zhao, da University of Illinois em Chicago que liderou a pesquisa multi centro, explicou: " Nós também vimos uma melhora do controle auto-imune nesses pacientes. A terapia com o Educador de Células-Tronco aumentou a porcentagem de linfócitos T regulatórios no sangue das pessoas do grupo de tratamento. Outros marcadores da função imune, como a TGF-beta 1 também melhoraram. Nossos resultados sugerem que é essa melhora no controle auto-imune mediadi pelo regulador auto-imune AIRE na CBSC, que permite que as células beta das ilhotas pancreáticas se recuperem.

Artigo em: ISaude.net

Hormona do intestino pode reduzir apetite e tratar diabetes no futuro








A hormona GLP-1 tem a capacidade de controlar o apetite, ou até reduzi-lo, segundo um artigo publicado no «British Medical Journal» pela equipa de investigadores da Universidade de Copenhaga que já efetuou ensaios clínicos.



Os investigadores descobriram que A GLP1 é segregada naturalmente pelo intestino quando se come e o estudo refere que, a terapêutica com a hormona levou a uma redução de peso em, pelo menos, 20 semanas nos ensaios clínicos realizados.


Mais de seis mil pacientes que receberam a GLP-1 nos 25 ensaios clínicos realizados comprovaram os efeitos da hormona na redução do peso pelo que os investigadores decidiram explorar outras aplicações.


Verificaram ainda os efeitos benéficos na pressão arterial,o colesterol e glicemia, concluindo que a , a hormona poderá, futuramente, ser aplicada no tratamento da diabetes.


Nesta fase da investigação verificaram-se durante os ensaios clínicos alguns efeitos secundários indesejáveis, designadamente náuseas, vómitos e diarreia e a equipa que conduziu a investigação considera que a mesma tem de ser aprofundada, antes da utilização terapêutica da GLP-1. 


Artigo em: Observatório do Algarve

Associação de Diabetes quer 50 mil sócios



Paulo Bento, Paula Moura Pinheiro, Luís Suspiro, Maria de Lourdes Modesto, Rui David, Débora Monteiro e Maria de Lurdes Rodrigues dão a cara pela campanha Juntos vamos dar a cara pela Diabetes. A campanha pretende que a associação chegue aos 50 mil sócios.

A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) lançou a campanha Juntos vamos dar a cara pela Diabetes. Faça-se sócio da APDP.

Esta iniciativa visa a angariação de novos sócios e fidelização dos atuais.

A campanha é nacional e todas as pessoas, com ou sem diabetes, são convidadas a aderir.

Paulo Bento, Paula Moura Pinheiro, Luís Suspiro, Maria de Lourdes Modesto, Rui David, Débora Monteiro e Maria de Lurdes Rodrigues são algumas figuras públicas que apoiam a iniciativa.
A campanha Juntos vamos dar a volta à diabetes contou com a participação de muitas outras empresas e entidades que, em regime pro bono, aceitaram dar a cara pela diabetes.
A adesão à Campanha de Sócios da APDP tem como fim a sustentabilidade da associação que, desta forma, poderá dar continuidade ao trabalho desenvolvido junto das pessoas com diabetes, seja na prevenção e controlo, na educação do doente, no tratamento ou na investigação, explica aquela associação, em comunicado.

Até ao momento, a APDP já assistiu mais de 100 mil pessoas.

A campanha tem também a função de sensibilizar as pessoas para uma doença que já atinge um milhão de portugueses, sendo que 400 mil têm e não sabem.

"Atualmente temos 25 mil pessoas inscritas como sócias da APDP. Com a campanha Juntos vamos dar a cara pela diabetes queremos duplicar este número, chegando aos 50 mil sócios, assegurando a sustentabilidade da associação e alertando as pessoas para a doença e para a importância de um diagnóstico precoce", explica Luís Gardete Correia, presidente da APDP.

Para se ser sócio da APDP é necessário preencher uma ficha de inscrição de associado aqui ou na receção da APDP e definir a contribuição anual, que tem como quota mínima 2 euros por mês.
O pagamento de quotas é efetuado através de transferência bancária, devendo o sócio enviar um comprovativo da mesma para a APDP.

Para reforçar a campanha, os Hands on Approach criaram ainda um hino inédito para a APDP e que juntou centenas de vozes a esta causa.

Artigo em: TV NET

Novo tratamento para a diabetes tipo na forja

O Financial Express noticiou na terça-feira que os cientistas estão mais perto de desenvolver um tratamento para a diabetes tipo 1 depois de descobrir uma forma de "reiniciar" o pâncreas, avança o site FirstWord. Os investigadores usaram células-tronco encontradas no cordão umbilical para "reeducar" células-T imunes em pessoas com diabetes, que podem neutralizar as células mutantes ou danificadas. Este reiniciar do pâncreas reduz a necessidade de insulina em até 38% em apenas 12 semanas, de acordo com as descobertas publicadas na revista científica BMC Medicine. Artigo em: RCM Pharma
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