31 de julho de 2012

Fim de férias!
As glicémias estiveram razoáveis. Segunda é dia de consulta na APDP. 
Vamos ver se conseguimos melhorar a A1C da ultima consulta (8,1). 
Pelos meus cálculos deve estar entre 7,7 e 8,1. A ver vamos...

APCL We Believe


A APCL desafiou a "De Fio a Pavio" (https://www.facebook.com/defioapavio) a criar uma colecção de pulseiras simbólicas, coloridas e modernas, alusivas à nossa causa: porque NÓS ACREDITAMOS que um dia todas as Leucemias terão cura.

Cada pulseira custa 5€, já com portes incluídos, para Portugal. Vamos todos ACREDITAR e contribuir para que a APCL continue a ajudar os doentes e famílias (consulte “O que fazemos” em http://www.apcl.pt/o-que-fazemos/apoio-social-a-doentes).
Encomendas em:

12 de julho de 2012


Estudo desenvolve terapia com anticorpo capaz de reverter sintomas do diabetes tipo 1 em 48 horas


   
Uma pesquisa publicada na revista Diabetes revelou, pela primeira vez, que o uso da imunoterapia pode no futuro ser capaz de reverter o aparecimento do diabetes recém-diagnosticado. No estudo, cientistas da University of North Carolina School of Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveram injeções de anticorpos que rapidamente revertem o aparecimento do diabetes tipo I em camundongos geneticamente criados para desenvolver a doença.

Os resultados mostram que apenas duas aplicações mantiveram a remissão da doença indefinidamente sem prejudicar o sistema imune dos animais.

O diabetes tipo 1, anteriormente conhecida como diabetes mellitus insulino-dependente, é uma doença autoimune na qual as células T imunes do próprio corpo atacam e destroem as células produtoras de insulina no pâncreas.

O sistema imunológico consiste de células T que são necessárias para manter a imunidade contra diferentes agentes patogênicos bacterianos e virais. Nas pessoas que desenvolvem diabetes tipo 1, células T autorreativas que ativamente destroem as células beta não são combatidas como em pessoas saudáveis.

Os estudiosos explicaram que, clinicamente, houve alguns resultados promissores utilizando outros anticorpos em pacientes recém-diagnosticados com diabetes tipo 1, mas o processo da doença é bloqueado apenas por um curto período de tempo. Eles alegam que estes anticorpos não discriminam entre as células T normais e aquelas autorreativas. Portanto, as células T envolvidas na manutenção da função imune normal também vão ser eliminadas.

A equipe começou a estudar “anticorpos de não empobrecimento” que se ligam a proteínas específicas conhecidas como CD4 e CD8 expressas por todas as células T. O objetivo foi, então, determinar se estes anticorpos poderiam ter efeito terapêutico em camundongos diabéticos.

Eles descobriram que em alguns ratos recentemente diagnosticados, os níveis de açúcar no sangue voltaram ao normal dentro de 48 horas de tratamento. Dentro de cinco dias, cerca de 80% dos animais tinham sido submetidos a remissão do diabetes.

O efeito protetor é muito rápido, e uma vez estabelecido, é de longo prazo. Seguimos os animais por 400 dias e a maioria permaneceu livre da doença. E, embora os anticorpos tenham sido eliminados do organismo dos animais em 2 a 3 semanas após o tratamento, o efeito protetor persistiu“, observa Roland Tisch, que participou do estudo.

Segundo os pesquisadores, os anticorpos tiveram um efeito muito seletivo sobre as células T que mediaram a destruição das células beta. Após o tratamento, todas as células T normalmente vistas no pâncreas ou nos tecidos associados com o pâncreas haviam sido eliminadas. No entanto, as células T encontradas em outros tecidos e no sangue não foram afectadas.

A equipe planeja, agora, lançar um projecto criar e testar anticorpos específicos para a versão humana das moléculas CD4 e CD8.

8 de julho de 2012

Descoberta hormona com propriedades anti-diabéticas

Estudo publicado na “Cell Metabolism

Investigadores americanos descobriram uma hormona, que tal como a insulina apresenta propriedades anti-diabéticas e é produzida nos ilhéus pancreáticos, refere um estudo publicado na “Cell Metabolism”.

Os investigadores da Duke University Medical Center, nos EUA, verificaram que a hormona, TLQP-21 estimulava a secreção de insulina por um tipo específico de células pancreáticas, os ilhéus de Langerhans, em ratinhos e humanos e as protegia de agentes tóxicos.

O estudo apurou que, a administração da TLQP-21 a ratinhos propensos a desenvolver diabetes tipo 2 aumentava os níveis de insulina e de glucose bem como a sobrevivência das células beta, um tipo ilhéus de Langerhans que estão envolvidos na produção de insulina e na regulação dos níveis de glucose.

Apesar de os investigadores apenas terem testado a TLQP-21 em modelos para a diabetes tipo 2, planeiam futuramente averiguar qual o seu efeito na diabetes tipo 1.

“Estes resultados mostram uma visão inovadora sobre como a sobrevivência das células beta pode ser regulada”, revelou em comunicado de imprensa, uma das autoras do estudo, Patricia Kilian.

Os investigadores explicam ainda que a TLQP-21 partilha algumas funções com uma outra hormona produzida pelo trato digestivo, a GLP-1. Através de diferentes mecanismos, as duas hormonas protegem e promovem a secreção de insulina. Atualmente, a GLP-1 ou fármacos que a estabilizem são amplamente utilizados no tratamento da diabetes tipo 2, mas apresentam alguns efeitos secundários, como o aumento da frequência cardíaca e diminuição do esvaziamento do estômago, um efeito que leva muitas vezes à interrupção do tratamento.

“O que é interessante é que nos nossos estudos realizados em animais, não verificámos estes efeitos secundários”, revelou o líder do estudo, Samuel B. Stephens. “Os ratinhos ingeriram uma quantidade habitual de alimentos e não apresentaram alterações quer na frequência cardíaca, quer nos padrões digestivos, quando administradas elevadas doses da hormona.”

De acordo com os investigadores o próximo passo será encontrar uma molécula capaz de estimular os ilhéus de Langerhans a aumentarem a produção da TLQP-21, ou desenvolver uma versão mais eficaz e estável da hormona injetável.

Artigo em: Alert


6 de julho de 2012

Aproximação de uma cura para o DM tipo 1

Pesquisadores em Salt Lake City estão se aproximando de um tratamento que pode permitir que os portadores de DM tipo 1 possam começar a  fabricar sua própria insulina novamente,  e efectivamente curar diabetes.
As células estaminais obtidas a partir de medula óssea são injectados no paciente, substituindo as células beta  no pâncreas e permitindo a produção natural de insulina. 
O resultado? Nos ensaios iniciais, o paciente requer menos injecções de insulina  - um sinal de  melhoria. Os pesquisadores esperam melhorar e os ensaios continuam.


Diabetes Cartoon: “Look Out, Diabetes! Here We Come!”

4 de julho de 2012


Mapa Glicémias Inês Março 2012


Mapa Glicémias Inês Abril 2012


Mapa Glicémias Inês Maio 2012


Mapa Glicémias Inês Junho 2012



Mau controle da glicemia possui relação com variabilidade do humor em diabéticos


Quando os níveis de açúcar no sangue de diabéticos são mal controlados, estes pacientes tendem a ter mais complicações, como depressão e outros distúrbios do humor, incluindo ansiedade e raiva, além de menor qualidade de vida global. É o que mostram dois artigos publicados na revista Diabetes Technology & Therapeutics, da Mary Ann Liebert, Inc.
"Transtornos de humor e sua associação com o controle glicêmico ruim que pode levar a complicações em longo prazo do diabetes são de grande preocupação", diz Satish Garg, professor de medicina e pediatria na Universidade do Colorado, em Denver, nos Estados Unidos. "Nós ainda não sabemos o que vem primeiro. Esta relação precisa ser melhor investigada, especialmente por meio de tecnologias mais recentes como a monitorização contínua de glucose", continua.
Já o especialista Tim Wysocki, explora a questão de sob quais condições o humor de pacientes com diabetes pode ser afetado direta, ou indiretamente pelo grau de controle glicêmico. Em seu editorial intituladoAssociations between Affect and Glycemia: A Two-Way Street? Associações entre afeto e Glicemia: Uma via de mão dupla? - em tradução livre), o médico descreve um conjunto de questões desafiadoras que exigem estudos utilizando tecnologias modernas para alcançar uma compreensão mais completa das interações complexas envolvidas.
Um estudo baseado em dados colhidos continuamente de um grupo de mulheres com diabetes tipo 2 condudiu à conclusão de que uma maior variabilidade da glicemia, pode ser associada com humor negativo e diminuição da qualidade de vida, tal como descrito no artigo Does Glycemic Variability Impact Mood and Quality of Life? (Variabilidade da glicemia tem impacto no humor e na qualidade de vida? - em tradução livre), assinado por Sue Penckofer.

Fonte: ISaúde.net
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