31 de julho de 2013

LENTES PARA DIABÉTICOS

Para todos aqueles que convivem com o diagnóstico da diabetes , um dos inconvenientes mais importantes parece residir na necessidade de estar permanentemente a medir o nível de açúcar do sangue através das muito doridas picadelas nos dedos.
Ora com esta nova invenção desenvolvida por um investigador de química orgânica da Universidade de Akron nos E.U.A, esta prática vai rapidamente passar à história.
Com esta investigação tornou-se possível que através da simples inserção de umas lentes de contatos especiais, o paciente pode monitorizar de modo contínuo o seu nível de açúcar no sangue, bastando para isso olhar para os seus olhos. Dr. Jun Hun, assim se chama o investigador principal deste projeto, há mais de uma década que tem vindo a aperfeiçoar esta ideia e atualmente para além da lente de contato , desenvolveu ainda uma aplicação do smartphone que permite visualizar em tempo real o açúcar no sangue através de uma fotografia instantânea aos olhos.
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Para que o diabético tenha perfeita noção de quando necessita de alterar a sua dieta alimentar e de quando necessita de injetar insulina, estas lentes de contato possuem um mecanismo incorporado que lhes permite alterar de cor pelo simples contato com a humidade do olho  indicando um aumento do nível de glucose no sangue, através da modificação da sua coloração.
Esta inovação juntamente com a aplicação do smartphone apresenta-se como uma solução muito importante para os milhões de pessoas em todo o mundo que desejam manter equilibrada a sua diabetes sem ter que recorrer à penosa picadela no dedo.


Artigo em: TRENDALERT

5 de julho de 2013

Diabetes do tipo 1 está perto de ser curada

No inicio do mês de julho de 2013 cientistas da Universidade de Stanford nos EUA obtiveram resultados impressionantes ao conseguirem bloquear a reação autoimune de diabetes tipo 1 através de terapia genica experimental.
Diabetes do tipo 1 é a em que a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. A diabetes tipo 1 embora ocorra em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Lawrence Steinman e seus colegas da Universidade de Stanford injetaram placebos durante semanas em 26 voluntários para obter controles da terapia genica, podendo identificar sua veracidade ou não. Enquanto os placebos eram analisados, 54 pessoas receberam o tratamento de terapia genica em estudo que buscava alterar a reação autoimune do pacientes. Nas pessoas doentes, células CD8 T do sistema imune atacam uma proteína chamada de pró-insulina produzida pelas células beta do pâncreas, impedindo a transformação final da insulina. Lawrence referencia a doença autoimune como “uma sabotagem ao processo de formação da insulina”.
O tratamento experimental contém fragmentos de DNA que substituem substituir a região sabotada do gene responsável pela formação de pró-insulina. Durante 12 semanas de tratamento os pacientes apresentam produção de insulina controlada e normal. Depois de cinco meses os níveis de células T responsáveis pela sabotagem da pro-insulina chegou a ser estabilizada a quase nula. O problema esta em manter os resultados positivos depois do fim do tratamento. Alguns pacientes apresentaram retrocesso ao estagio da diabete de tipo 1 depois de alguns anos.
Os pesquisadores acreditam que estão próximos de um tratamento gênico definitivo para a diabete, pretendendo continuar as pesquisas e continuar testando o tratamento em mais pacientes voluntários.
Leia mais a respeito em: http://stm.sciencemag.org/content/5/191/191ra82
Artigo em: Portal Ciência
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