5 de julho de 2013

Diabetes do tipo 1 está perto de ser curada

No inicio do mês de julho de 2013 cientistas da Universidade de Stanford nos EUA obtiveram resultados impressionantes ao conseguirem bloquear a reação autoimune de diabetes tipo 1 através de terapia genica experimental.
Diabetes do tipo 1 é a em que a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. A diabetes tipo 1 embora ocorra em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Lawrence Steinman e seus colegas da Universidade de Stanford injetaram placebos durante semanas em 26 voluntários para obter controles da terapia genica, podendo identificar sua veracidade ou não. Enquanto os placebos eram analisados, 54 pessoas receberam o tratamento de terapia genica em estudo que buscava alterar a reação autoimune do pacientes. Nas pessoas doentes, células CD8 T do sistema imune atacam uma proteína chamada de pró-insulina produzida pelas células beta do pâncreas, impedindo a transformação final da insulina. Lawrence referencia a doença autoimune como “uma sabotagem ao processo de formação da insulina”.
O tratamento experimental contém fragmentos de DNA que substituem substituir a região sabotada do gene responsável pela formação de pró-insulina. Durante 12 semanas de tratamento os pacientes apresentam produção de insulina controlada e normal. Depois de cinco meses os níveis de células T responsáveis pela sabotagem da pro-insulina chegou a ser estabilizada a quase nula. O problema esta em manter os resultados positivos depois do fim do tratamento. Alguns pacientes apresentaram retrocesso ao estagio da diabete de tipo 1 depois de alguns anos.
Os pesquisadores acreditam que estão próximos de um tratamento gênico definitivo para a diabete, pretendendo continuar as pesquisas e continuar testando o tratamento em mais pacientes voluntários.
Leia mais a respeito em: http://stm.sciencemag.org/content/5/191/191ra82
Artigo em: Portal Ciência

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