13 de janeiro de 2012

Células-tronco do cordão umbilical atenua diabetes tipo 1


Novo método desenvolvido na Universidade de Illnois, nos Estados Unidos, usa células-tronco do sangue do cordão umbilical de pessoas saudáveis para reeducar as células T de pacientes com diabetes tipo 1 e, conseqüentemente, reiniciar a função pancreática reduzindo a necessidade de insulina.

A diabetes tipo 1 é causada pelo próprio sistema imunológico do corpo, que ataca as células beta das ilhotas pancreáticas. O controle da doença requer injeções diárias de insulina para regular os níveis sanguíneos de glicose do paciente.

A terapia com o Educador de Células-Tronco lentamente passa linfócitos separados do sangue do paciente por células-tronco imobilizadas do cordão umbilical (CBCS) de doadores saudáveis. Depois de duas a três horas no dispositivo os linfócitos reeducados voltam ao paciente. O progresso dos pacientes foi verificado em 4, 12, 24 e 40 semanas após a terapia.

O peptídeo C é um fragmento de proteína produzida como um subproduto da fabricação insulina e pode ser usada para determinar quão bem as células beta estão funcionando. Por 12 semanas após o tratamento todos os pacientes que receberam a terapia melhoraram os níveis de peptídeo C. E continuaram a melhorar em 24 semanas e foram mantidos até o fim do estudo. Isso significou que a dose diária de insulina necessária para manter seus níveis de glicose no sangue poderia ser reduzida. Em assonância com esses resultados a hemoglobina glicosada (HbA1C), indicador de controle de glicose em longo prazo também caiu para pessoas recebendo o tratamento, mas não o grupo controle.

O Dr. Yong Zhao, da University of Illinois em Chicago que liderou a pesquisa multi centro, explicou: " Nós também vimos uma melhora do controle auto-imune nesses pacientes. A terapia com o Educador de Células-Tronco aumentou a porcentagem de linfócitos T regulatórios no sangue das pessoas do grupo de tratamento. Outros marcadores da função imune, como a TGF-beta 1 também melhoraram. Nossos resultados sugerem que é essa melhora no controle auto-imune mediadi pelo regulador auto-imune AIRE na CBSC, que permite que as células beta das ilhotas pancreáticas se recuperem.

Artigo em: ISaude.net

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